As gotinhas usadas normalmente no Brasil para combater a paralisia infantil (poliomielite) podem ser substituídas no futuro pela versão injetável da vacina. A troca está sendo cogitada pelo Ministério da Saúde e é citada por médicos como benéfica pelo fato da injeção não apresentar o risco de reações adversas - como no caso de uma criança de um ano e quatro meses em Pouso Alegre, que pode ter desenvolvido a doença após receber uma dose das gotinhas.
Conhecida como Sabin, a vacina oral contém um vírus atenuado da doença e foi responsável por erradicar a doença no país há 20 anos após campanhas de vacinação, popularizadas no Brasil pelo personagem Zé Gotinha.
"Especialmente durante a administração das primeiras doses, o vírus pode sofrer uma mutação no intestino e retomar a habilidade de causar a doença", explica Renato Kfouri, médico e presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) ao G1. "A ideia de substituir vem exatamente por causa deste tipo de notificação."
FONTE: http://g1.globo.com
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