O uso dos medicamentos é defendido por médicos especializados no tratamento de obesidade, associações e sociedades médicas do setor.
Os inibidores de apetite atuam no cérebro dos pacientes. Lá existe um região conhecida como hipotálamo, que regula a sensação de fome e de saciedade. A Anvisa divulgou uma nota técnica em fevereiro na qual recomendava evitar o uso dos remédios (além da sibutramina, a anfepramona, o femproporex e o mazindol), já que poderiam provocar efeitos colaterais como problemas cardíacos.
No caso da sibutramina já foi retirado do mercado em vários outros países, como Europa e Estados Unidos. Aqui no Brasil temos hoje a seguinte situação: uma proposta da equipe técnica da Anvisa de retirar os derivados anfetamínicos do mercado e manter os medicamentos à base de sibutramina. E tem uma posição da câmara técnica, que é uma câmara assessora, de que a sibutramina também tem que ser retirada.
O presidente da Anvisa falou sobre o tema no programa "Brasil em Pauta", transmitido pela TV NBR, do governo federal.
De acordo com o presidente da Anvisa, em até 20 dias a agência deve chegar a um entendimento sobre a sibutramina. “Nós estamos com essas duas posições agora, em relação a sibutramina. Nós, diretores, precisamos nos debruçar sobre essas duas posições."
Caso a Anvisa decida pela proibição dos medicamentos, a única opção restante para combate à obesidade será o orlistate, medicação de alto custo que atua diretamente no intestino e reduz em até 30% a absorção de gordura.FONTE: http://g1.globo.com
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